Fanzine Brasil

SIOUXSIE SIOUX - SOPROS DE VIDA

Grandes homens, assim como grandes tempos são um material explosivo interior do qual uma força imensa é acumulada (....)

“DISCO DA BANANA”- A OBRA PRIMA IGNORADA

Eu sabia que a música que fazíamos não podia ser ignorada

SEX PISTOLS - UM FENÔMENO SOCIAL

Os Sex Pistols foram uma das bandas de Rock mais influentes da história.

ATÉ O FIM DO MUNDO

Com custos acima de mais dez milhões de dólares, é um filme encantador, artístico, típico das obras de Wim Wenders, realmente, é uma obra fascinante, mais uma certo do diretor alemão.

AFINAL, COMO SURGIU O CINEMA?

Um breve questionamento e historio sobre o assunto.

ATÉ O FIM DO MUNDO

Com custos acima de mais dez milhões de dólares, é um filme encantador, artístico, típico das obras de Wim Wenders, realmente, é uma obra fascinante, mais uma certo do diretor alemão.

WOLF CITY - AMON DUUL II

Wolf City é um dos maiores clássicos do Rock Progressivo. É um álbum que celebra magicamente este gênero musical, e que é foi gravado por artistas imensamente talentosos

domingo, 27 de março de 2022

ELA TEM UMA VOZ DIVINA

 Por Juliana Vannucchi

Elisabeth Fraser nasceu em Grangemouth, na Escócia, cidade que já descreveu como “industrial, escura e sufocante”. Ela era a caçula de seis irmãos e seu pai era fabricante de ferramentas. O talento musical se manifestou cedo, sendo que ela tinha duas tias com habilidades vocais. Porém, certamente ninguém – nem a própria Fraser– imaginava que ela fosse chegar tão longe e fascinar o mundo com sua peculiar voz angelical. Na adolescência, gostava de escutar bandas como Sex Pistols e Siouxsie & The Banshees.

Liz se juntou ao Cocteau Twins quando tinha 17 anos, depois que Robin Guthrie, cofundador da banda, observou-a dançando numa boate. Assim, acabou se tornando o grande nome da banda - segundo um relato seu de 1983, o que a impediu de seguir o sonho de ser garçonete. Elisabeth Fraser sempre se destacou especialmente por sua voz etérea e suas letras enigmáticas e abstratas que, na maior parte das vezes, foram compostas numa linguagem inventada por ela. Esse instigante aspecto lírico gera muito debate e especulação, mas Fraser já declarou que ouvintes devem se ater às melodias e vivenciar uma experiência subjetiva com elas, ao invés de tentar interpretar suas frases. Ademais, para ela, nunca foi estranho escrever numa língua inventada e a vocalista garante que isso sempre aconteceu de maneira espontânea. No site oficial da banda, encontramos uma declaração a esse respeito: “Eu ganhei muito [inventando a linguagem]. Eu não esperava que fosse uma experiência tão gratificante, no início foi uma tática de evasão. Mais que isso. Mas devo ter me dado permissão ao longo do caminho para realmente ir em frente e não me preocupar com a opinião das pessoas”.

Em relação ao seu processo criativo, uma matéria do jornal britânico The Guardian descreveu o seguinte: “Ela compõe (...) começando com frases ou melodias únicas, gravando-as e passando-as para outra pessoa para adicionar mais camadas, seja o baixista ou o tecladista, antes de trabalhar mais nelas, como um pintor voltando constantemente para uma tela. O processo em si é o que importa, a coisa criativa, ela diz a si mesma, e se as músicas algum dia vão ser lançadas no mundo não é essencial, embora, logicamente, ela queira que as pessoas as ouçam. Apesar de sua fama e reconhecimento global, sempre foi uma pessoa reclusa, tímida e discreta, buscando se manter longe dos holofotes e evitando entrevistas".

Além do sucesso com o Cocteau Twins, gravou com outras bandas bem sucedidas e inspirou grandes nomes da música, como Prince, Madonna e outros

Fraser e Guthrie começaram um romance em 1981 e, em 1989, o casal teve uma filha chamada Lucy-Belle Guthrie. A dupla se separou em 1994, sendo que um dos motivos para a ruptura foi o abuso do álcool e da droga por parte de Robin. Nos anos noventa, Fraser se aproximou de Jeff Buckley, que morreu precocemente. O divórcio e, posteriormente o falecimento do amigo, acarretaram problemas emocionais e, nessa mesma década, mais precisamente em 1997, a banda acabou. Ainda nesse ano, Fraser começou um relacionamento com Damon Reece, com quem se mudou para Bristol e, em 1998, tornou-se mãe pela segunda vez, dando à luz Lily Reece.

Há alguns anos, a vocalista começou a estudar escrita criativa e poesia. Atualmente leva uma vida discreta ao lado do marido. Além do sucesso com o Cocteau Twins, gravou com outras bandas bem sucedidas e inspirou grandes nomes da música, como Prince, Madonna e Michael Jackson, além de também ter David Lynch como fã declarado. 

Referências:

https://www.theguardian.com/music/2012/jun/24/elizabeth-fraser-meltdown-cocteau-twins

https://www.theguardian.com/music/2009/nov/26/cocteau-twins-elizabeth-fraser-interview

https://cocteautwins.com/elizabeth-fraser.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Fraser

ORGULHO NACIONAL: SHE IS DEAD SE FIRMA COMO UMA DAS MAIS CÉLEBRES BANDAS DE ROCK DO PAÍS

 Por Juliana Vannuchi

A banda curitibana She Is Dead, composta por Ricky Volpato (bateria), Mau Carlakoski (vocais e guitarra) e Kim Tonieto (baixo e vocais), iniciou sua caminhada em 2019, quando lançou o EP “Living In My Hate”, com influências do punk e do dirty rock, no qual, numa mescla de The Cramps e Dead Kennedys, vociferou com agressividade as mágoas provenientes de relações existenciais frustradas. Pouco tempo depois, quando tudo parecia engrenar, o grupo viu sua jornada ser interrompida pela avassaladora pandemia que tomou conta do mundo. Em 2021, quando a situação global começava a trilhar para uma retomada das atividades que estavam estagnadas, a banda lançou o álbum "Story Of Lies", que foi gravado no Estúdio Caverão, na capital paranaense, e produzido por Luiz Orta. Nessa nova produção, encontramos ritmos estimulantes e notamos que as composições do grupo se voltaram para perdas e desilusões cotidianas. O instrumental é especialmente conduzido por guitarras acentuadas que acompanham o vocal de Mau Carlakoski, por vezes doce, por vezes feroz, – é mais ou menos como se Thurston Moore estivesse tocando com Lou Reed. 

A She Is Dead é uma das bandas mais representativas do país
 
Os shows ao vivo já foram retomados e, em janeiro deste ano, os curitibanos foram para São Paulo e marcaram presença nos estúdios da 89 FM, concedendo entrevista e participando do programa Heavy Pero No Mucho, com apresentação de Thiago DJ. No mesmo mês, o trio curitibano também teve um single veiculado no aclamado programa Filhos da Pátria, da Kiss FM, apresentado por Clemente Nascimento. Agora, a banda vem trabalhando no quarto single do segundo álbum, intitulado First Day Of My Life, que deve ser lançado no primeiro semestre. E, afinal, o que podemos esperar em relação à nova produção? Ora, vamos esperar aquela habitual barulheira poética para corações despedaçados, que se tornou uma assinatura autêntica da banda.

Atualmente, She Is Dead é uma das bandas mais representativas do país. O trio curitibano, mesmo com pouco tempo de estrada, já ocupou seu espaço, consolidando-se em definitivo na cena do rock nacional, já que a banda simplesmente oferece tudo de bom que uma banda de rock tem a oferecer e colabora com o resgate da essência desse gênero em solo nacional. Aliás, enquanto o grupo estiver na ativa, o lamentoso clichê que diz que “o rock brasileiro está morto” simplesmente não fará sentido, pois, por enquanto, os garotos de Curitiba estão garantindo que ele permaneça vivo.




segunda-feira, 14 de março de 2022

UMA CONVERSA COM SIMON RAYMONDE, BAIXISTA DA BANDA COCTEAU TWINS


 Por Juliana Vannucchi

Apoio: Erica Iassuda

O Fanzine Brasil bateu um papo com Simon Raymonde, experiente compositor, lendário baixista da banda Cocteau Twins e músico colaborador do This Mortal Coil. Conversamos sobre a atual indústria musical, sobre sua gravadora independente, a Bella Union, sobre música brasileira e diversos outros assuntos. Confira, comente e compartilhe a entrevista! 

1. Simon, o mundo inteiro está passando por um momento sombrio e tenso. Como você está sobrevivendo e enfrentando essa realidade tão turbulenta?

É preciso encarar tudo isso. Enterrar a cabeça na areia não vai funcionar! Seja lá o que seja colocado diante de mim, eu procuro encarar e sair disso ainda mais forte. Acho que, como músico, você desenvolve naturalmente uma pele mais grossa para viver e agora estou mais velho e creio que isso facilita a minha sobrevivência diante de tudo isso. O que estamos vendo na Ucrânia é um povo incrível, com espírito de independência, de luta pelo futuro de seus filhos e que também simplesmente luta por sua própria liberdade. Isso é algo precioso e que merece valor. Sobreviveremos a essa fase, mas será necessário estarmos juntos.

2. Já esteve no Brasil alguma vez? Você conhece ou gosta de música brasileira? Há muitas bandas independentes boas aqui como "She Is Dead", "Gangue Morcego", "Dennis & o Cão da Meia-noite", "Madreperola", “Quântico Romance”. Essas são excelentes e há muitas outras que eu recomendo!

Sim, eu estive aí nos anos 90 com o Cocteau Twins para fazer dois shows e, na ocasião, conheci pessoas incríveis com as quais tenho amizade até hoje! De vez em quando, as pessoas me enviam nomes de algumas bandas e músicas, mas essas suas sugestões são excelentes e estou ansioso para conhecê-las!

3. Em que momento da sua vida você se reconheceu como artista? Você planejou seguir esse caminho?

Eu não ando por aí pensando “eu sou um artista” e acho que nunca fiz isso – ao menos espero que não tenha feito :), embora a música fosse a única coisa que eu sempre quis fazer, além de ter desejado jogar pelos Spurs! Desde o final dos anos 70, depois de ver The Clash e os Pistols, eu sabia que queria ser baixista e penso que, quando as coisas começam inevitavelmente a desmoronar, você pode ficar sem rumo, mas ter a alegria de poder tocar, escrever e especificamente colaborar com os outros, agora me fez ver o quanto sou sortudo.

4 – Tem algum álbum da discografia do CocteAu Twins que seja o seu favorito? E por acaso há algum do qual você não goste?

Quanto mais o tempo passa, mais as melhores memórias permanecem. Eu sei que nós sempre pensávamos que o Treasure era... bem... um trabalho que talvez pudéssemos ter feito melhor (haha), mas ouvindo o álbum de novo, quase 40 anos depois, percebo que ele tem um som bem estranho e acho que não existem muitas coisas que soem como ele. Esse sempre foi o sonho, não é? Ter seu próprio som! 

Eu amo todos os álbuns agora porque parece que cada um é como um pequeno "diário" de nossas vidas, pelo menos é assim para mim. Sonoramente, com certeza o Heaven Or Las Vegas e o Blue Bell Knoll foram um grande salto para nós em termos do que aprendemos como "produtores", mas todos os outros têm um charme!

5. Na época em que o Cocteau Twins estava gravando Treasure, você imaginava que o álbum seria tão aclamado? O que você sentiu durante a produção deste álbum? E por que algumas músicas são nomeadas com divindades mitológicas/religiosas?

Não, haha, não tínhamos ideia do que as pessoas pensariam e também nunca tivemos interesse nisso. :)Bom, na verdade, se alguém dissesse que não havia gostado, acho que não teríamos esquecido. Na época, nós nos sentimos bastante apressados no final da gravação e, como era nossa primeira vez produzindo um álbum juntos como um trio, havia, é claro, muitas incógnitas. Naquele período, sempre dizíamos à gravadora que tínhamos o álbum pronto para gravar, mas na verdade nós literalmente não tínhamos músicas escritas, demos, nenhum material, embora tivéssemos uma certa confiança juvenil (ou arrogância) que costumávamos usar a nosso favor. E todas as nossas gravações desse álbum foram espontâneas e na maior parte totalmente improvisadas, portanto, se tivéssemos tido um tempo de preparação, isso destruiria todo o sentido, de qualquer maneira.

Mas, claro, ouvindo o álbum agora, posso perceber muita incerteza e, conforme eu disse anteriormente, aquele era um relacionamento totalmente novo para nós, então acho que, de modo geral, fizemos um bom trabalho!

"Entre as pessoas, percebemos divisões não apenas físicas, no sentido de distanciamento, mas também politicamente, mentalmente e filosoficamente falando".


6. Como você descreve a lendária Elizabeth Fraser?

Bem, descrevo com todos os possíveis superlativos que você possa imaginar! A Elizabeth nunca gostou de elogios, mas não hesito em dizer que para mim ela é a melhor. Claro que existem outras artistas incríveis na história da música. E se estamos falando de vocalistas femininas, há várias, como Nina Simone, Mahalia Jackson, Aretha Franklin, Dusty Springfield, Kate Bush, PJ Harvey, Patti Smith e a lista continua, porém, eu não consigo pensar em uma vocalista que possa alterar minhas emoções de maneira tão profunda quanto ela consegue. Conhecendo a Elizabeth e sua história, e sabendo aonde ela vai quando canta, talvez não seja tão difícil de entender o que quero dizer. Mas sim, ela é absolutamente maravilhosa, um tipo verdadeiramente único.

7. Qual foi o show mais memorável que você já fez com o Cocteau Twins? E qual é a sua melhor lembrança do período em que tocou com a banda?

O show mais memorável talvez tenha sido um que fizemos na Suécia, provavelmente em 1984, num clube lotado na cidade de Orebro. Estávamos tocando quando, de repente, a Elizabeth simplesmente se virou, saiu do palco no meio da primeira música e nunca mais voltou!

As melhores lembranças são sempre de quando eu estava gravando os vocais da Elizabeth em LPs como o Milk and Kisses, e, enquanto agia de forma completamente tranquila e destemida em tais momentos, sentia-me perpetuamente abençoado, como se tivesse acabado de conversar com um ser supremo! Haha.

8. Como você descreve o álbum "Milk & Kisses" e como era a atmosfera da banda na época em que o gravou?

Surpreendentemente, a atmosfera era ótima. No geral, foi uma boa experiência e provavelmente um bom momento para me aposentar, mas talvez ouvindo agora, eu possa perceber que definitivamente há falhas. Em termos de mixagem, não acho que a produção é a melhor, porém, certamente não é um disco ruim! Fazendo uma retrospectiva, se você olhar muito para trás, pode começar a reescrever a história, então não costumo pensar muito no passado, a não ser quando faço entrevistas como esta! Porém, talvez, olhando para trás agora e pensando no propósito disso, eu diria que deve ser muito estranho para um casal que ficou junto por um longo período e depois se separou continuar trabalhando junto. Mas isso apenas mostra o quanto a música era importante para todos nós, não apenas por sermos um grupo, mas individualmente também e, talvez, tenha sido muito difícil nos afastar disso, pois era algo que todos nós amávamos profundamente.

 

"Nunca foi tão fácil como é agora, em 2022, ser criativo e livre para fazer suas próprias coisas, sem a necessidade de vínculos com corporações ou obrigações contratuais".


9. Quando o Cocteau Twins decidiu se separar, você tinha uma ideia clara do que queria fazer e de como iria seguir?

Não, absolutamente não. Porém, eu sou uma pessoa positiva e, por isso, não gosto de me debruçar sobre aspectos negativos por muito tempo. Então, levando em conta que naquela época tínhamos acabado de começar a gravadora Bella Union, eu me joguei de vez nessa empreitada e... bem, ainda estou fazendo isso vinte e cinco anos depois, portanto acho que deve ter sido uma ideia relativamente boa!

10. Como foi a experiência de participar do This Mortal Coil? Essa também é uma banda muito peculiar e única, da qual músicos muito talentosos – como você- participaram. 

De modo geral, foi uma boa experiência, embora bastante estranha. Se você olhar para as notas dos encartes e se atentar aos nomes dos músicos participantes do projeto, pode imaginar que se tratava de um monte de amigos reunidos dentro de um estúdio de gravação, só que infelizmente não era nada disso. Eu, que estive muito envolvido nos dois primeiros álbuns, estava frequentemente no estúdio, só que normalmente ficava lá apenas com o Ivo e com o Jon Fryer, embora nessas ocasiões eu tenha escrito alguns trechos musicais legais porque o Ivo, na verdade, não era um músico propriamente dito, então eu acho que ele estava apenas utilizando sua amizade com todos nós para que pudesse trazer ao mundo as canções que tinha em mente. Foi um projeto interessante e me sinto muito feliz por ter feito parte dele.

11. Vivemos um momento peculiar e esquisito em que nos encontramos em meio a  uma pandemia, crises econômicas e sociais etc. Como você acha que esse conjunto de situações afetará futuras produções e movimentos culturais? Como produtor musical, como você encara esse momento?

Já pudemos ver o impacto de tudo isso nos últimos dois anos. Entre as pessoas, percebemos divisões não apenas físicas, no sentido de distanciamento, mas também politicamente, mentalmente e filosoficamente falando. Essas divisões parecem estar mais amplas do que nunca e, logicamente, isso cria focos de oportunidades para os artistas criarem algo muito especial. Contudo, sinto que estamos muito longe de onde precisávamos estar como indústria e como nação aqui no Reino Unido e, claro, globalmente também. Parece que o desastre iminente está apenas a um simples piscar de olhos. 

Às vezes, sentimos que algo catastrófico precisa acontecer antes que uma verdadeira mudança revolucionária ocorra, porque eu tenho esperado por uma revolução profissional, cultural e política há muito tempo, e ela simplesmente nunca chega. Continuamos repetindo a história várias vezes e cometendo os mesmos erros também várias vezes. Felizmente, a música é a maior de todas as drogas e podemos nos perder nela e usá-la como um veículo de mudança. Esse é o meu mundo e eu acredito no seu poder.

12. Você acredita que é possível um artista ser livre e criativo mesmo fazendo parte da indústria da música?

Com certeza. Nunca foi tão fácil como é agora, em 2022, ser criativo e livre para fazer suas próprias coisas, sem a necessidade de vínculos com corporações ou obrigações contratuais. Atualmente, você, literalmente, pode fazer o que quiser e, se tiver paixão por isso e, claro, pouca ou muita sorte ao longo do caminho, poderá fazer exatamente o que quiser e, além disso, também ter sucesso!

13. Há alguma banda que você está ouvindo atualmente que todo mundo deveria estar ouvindo também?

Bandas novas? Eu amo Mango, Genn, Golden Dregs, Penelope Isles, Pom Poko, Sophie Jamieson, Rachel Aggs, Pillow Spiders, Blue Luminaire, Warmduscher, C Duncan, Laura Groves e várias outras...

 



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