Fanzine Brasil

SIOUXSIE SIOUX - SOPROS DE VIDA

Grandes homens, assim como grandes tempos são um material explosivo interior do qual uma força imensa é acumulada (....)

“DISCO DA BANANA”- A OBRA PRIMA IGNORADA

Eu sabia que a música que fazíamos não podia ser ignorada

SEX PISTOLS - UM FENÔMENO SOCIAL

Os Sex Pistols foram uma das bandas de Rock mais influentes da história.

ATÉ O FIM DO MUNDO

Com custos acima de mais dez milhões de dólares, é um filme encantador, artístico, típico das obras de Wim Wenders, realmente, é uma obra fascinante, mais uma certo do diretor alemão.

AFINAL, COMO SURGIU O CINEMA?

Um breve questionamento e historio sobre o assunto.

ATÉ O FIM DO MUNDO

Com custos acima de mais dez milhões de dólares, é um filme encantador, artístico, típico das obras de Wim Wenders, realmente, é uma obra fascinante, mais uma certo do diretor alemão.

WOLF CITY - AMON DUUL II

Wolf City é um dos maiores clássicos do Rock Progressivo. É um álbum que celebra magicamente este gênero musical, e que é foi gravado por artistas imensamente talentosos

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

MICHAEL HUTCHENCE: CONHEÇA A VIDA DO ASTRO DO INXS

 Por Juliana Vannucchi

Era 22 de novembro de 1997. O telefone do australiano Kell Hutchence tocou. Do outro lado da linha, um jornalista pedia um depoimento sobre seu filho, Michael Hutchence. Kell estranhou o contato e, de início, não compreendeu o teor da ligação. Ele não sabia que o filho havia falecido e foi através desse telefonema que tomou conhecimento de que Michael havia morrido asfixiado aos 37 anos.

Não demorou muito para que a notícia da morte do sex symbol se espalhasse pelos meios de comunicação do mundo todo, pois o INXS bombava nos anos noventa. A imprensa britânica afirmava que Michael tinha morrido por hipoxifilia, ou asfixia erótica, um fetiche que causa excitação sexual em ser sufocado. Essa lenda acompanhou a história de sua morte durante muito tempo e chegou a ser considerada uma versão oficial. A autópsia, entretanto, não apontava a prática de relações sexuais, mas identificou substâncias como Prozac, cocaína e álcool presentes no corpo de Michael. Afinal, o que tirou sua vida? Qual é o valor do legado musical do INXS? Para tentarmos responder a essa questões, vamos nos deslocar no espaço e no tempo…

A trajetória de vida do vocalista começou em 22 de janeiro de 1960, na Austrália. Seus pais eram Kell Hutchence, um empresário bem-sucedido de Sydney, e uma maquiadora chamada Patricia Glassop.


O punk rock perdia um pouco de sua força justamente quando o INXS conquistou sua ascensão, em meados nos anos oitenta.

Devido à carreira profissional do pai, a família mudou-se de Sydney para Brisbane e depois migrou para Hong Kong. Essa época representou um período importante na vida de Michael, pois foi quando ele começou a escrever poesia e mostrar afinidade com o universo musical, tendo cantado sua primeira música numa loja de brinquedos local. Mais tarde, em 1972, retornou com a família para a capital australiana e foi nesse período, em sua adolescência, que Michael conheceu Andrew Farriss e seus irmãos, com os quais começou a tocar músicas numa garagem. Farriss tinha uma banda chamada Doctor Dolphin, e Michael se juntou ao grupo. Posteriormente, o futuro vocalista do INXS mudou-se novamente de cidade, embora não muito tempo depois tenha retornado para Sydney. Em 1977, juntou-se com o colega Andrew Farriss numa nova banda, chamada Farriss Brothers. Em 1979, mudaram de nome e passaram a se chamar INXS. A partir daí, a história da banda simplesmente decolou. O punk rock perdia um pouco de sua força justamente quando o INXS conquistou sua ascensão, em meados nos anos oitenta. Na década seguinte, o grupo australiano permaneceu ativo no cenário global, lançando materiais qualificados, embora alguns críticos tenham começado a criticar desaprovar duramente as produções da banda lançadas nesse período.

 

Através de suas músicas, Michael continua levando luz à vida de milhares de pessoas. Ele presenteou o mundo com seu talento, e isso simplesmente não se apagará.  

Entretanto, foi justamente nos anos 90 que algo mudou a vida de Michael. Em 1992, o vocalista do INXS se envolveu numa briga com um motorista de táxi que o jogou no chão, fazendo com que ele batesse a cabeça. O incidente causou uma fratura em seu crânio. Helena Christensen, que era sua namorada na época, diz se recordar de ver o parceiro inconsciente e caído no chão na rua, enquanto sangue saía de sua boca e ouvido. Ele foi levado ao hospital, mas se recusou a receber tratamento. Teve muitas dores de cabeça e perdeu o olfato e o paladar. Mas esses não foram os únicos danos. Depois desse episódio, muitas pessoas próximas relataram que a personalidade do músico australiano mudou. Irritabilidade e descontrole se tornaram frequentes.

Cinco anos mais tarde, Michael foi encontrado morto num quarto do Hotel Ritz Carlton. Na noite anterior, havia jantado com o pai. Segundo o documentário “Mystify”, a autópsia mostrou que havia grandes danos em áreas de seu cérebro. Havia indício de suicídio e, atualmente, essa é considerada a causa de sua morte. A cerimônia de seu enterro, realizada na Catedral de St. Andrew no dia 27 de novembro, foi transmitida ao vivo. Fãs e amigos,  incluindo Nick Cave, estavam presentes. A cerimônia ainda pode ser vista na íntegra no YouTube.

Através de suas músicas, Michael continua levando luz à vida de milhares de pessoas. Ele presenteou o mundo com seu talento, e isso simplesmente não se apagará.

Nosso site conversou com Nilton Vieira, da Rádio Alternativa Rock, que refletiu sobre a importância do legado deixado pelo vocalista do INXS: "Michael Hutchence é um daqueles artistas únicos, insubstituíveis e inesquecíveis. Era talentoso, tinha muita presença de palco e uma voz marcante.  Enfim, quem diria que aquele menino tímido seria um dos maiores artistas dos anos 90 e de toda a história? O INXS até tentou se manter sem ele, mas nunca conseguiu seguir em frente. Aliás, esse foi o erro: a banda teria que fazer tudo diferente, pois fazer igual sem o Michael nunca daria certo. O álbum que marcou minha vida foi o “Welcome to Wherever You Are”, de 1992, no qual destacam-se músicas como “Heaven Sent”, “Baby Don't Cry” e “Beautiful Girl”. “Baby Don't Cry” ainda tinha um clipe que me deixava apavorado, pois tinha cobras e aranhas, e tenho pavor desses animais, mas mesmo assim gostava da música, então não deixava nunca de assistir ao videoclipe. Eu tinha esse álbum em fita K7 e depois também tive em vinil. Michael Hutchence deixou muita saudade e ficará para sempre em nossos corações e mentes, por- que apesar do suicídio, as coisas boas que ele fez marcaram muito mais do que os erros. Afinal, quem não erra?".

Referências: 

https://www.google.com.br/amp/s/amp.theguardian.com/film/2019/oct/07/what-killed-michael-hutchence-how-far-does-the-rock-doc-need-to-go-in-2019-mystify-michael-hutchence

https://www.theguardian.com/music/2018/sep/26/his-personality-changed-michael-hutchences-sister-on-his-traumatic-brain-injury

https://www.google.com.br/amp/s/brasil.elpais.com/brasil/2019/10/14/estilo/1571057141_244608.html%3foutputType=amp


A MELHOR ENTREVISTA DO MUNDO

 Por Juliana Vannucchi


Para fechar o mês de novembro com chave de ouro no Fanzine Brasil, nosso site conversou com Mau Carlakoski, talentoso vocalista da banda She Is Dead. Refletimos sobre o mundo pós-pandêmico e seus reflexos sociais, conversamos sobre as novidades e planos da banda e muito mais. Confira, deixe seu comentário e compartilhe a entrevista para fortalecer a cena underground.


1. Mau, seja bem-vindo ao Fanzine Brasil. É sempre uma honra ter você aqui conosco. Eu gostaria que você comentasse a respeito de como está sendo o ano de 2021 para a She Is Dead. 

É uma super honra estar aqui falando com vocês novamente também! Gostaria de mandar um super abraço especial ao público do Fanzine Brasil, que sempre nos acolheu de uma maneira muito querida e atenciosa. 

O ano de 2021 foi o ano mais importante para a banda, até agora, mesmo sendo apenas o segundo ano de atividade. Este foi o período em que a gente lançou o primeiro álbum, foi o ano em que lançamos também os principais vídeos e que assinamos com o selo Electric Funeral Records. Agora estamos trabalhando o terceiro single do segundo disco, temos shows em São Paulo, shows em Curitiba... Ufa! Tem sido um ano muito intenso e estamos trabalhando bastante em material novo para o ano que vem.

2. Recentemente vocês voltaram a se apresentar ao vivo. Como foi voltar aos palcos depois de tanto tempo?

Foi fantástico! Estar mais de um ano fora dos palcos, mesmo produzindo material, vídeos e gravando não se compara ao momento de um show, ao fato de estarmos com o nosso público, trocando energia com ele. Esses detalhes fazem toda a diferença para a banda, poder novamente pôr o equipamento num ônibus, descer em uma rodoviária e falar: "Meus amigos, esta vai ser a nossa cidade nas próximas horas”. Isso realmente não tem preço.

3. Em termos gerais, isto é, levando em conta o contexto político, econômico, social, cultural etc., como você compara o ano de 2020 com o de 2021? Sinceramente falando, as pessoas me pareceram bem mais deprimidas e decepcionadas neste último ano...

Não tinha como ser diferente, pois perdemos muito e muito e muiiiito de dois anos para cá. Vidas, histórias, futuros, planos, muita coisa ficou no caminho em razão da pandemia, famílias inteiras se foram e isto é muito triste e deixará marcas por muitos outros anos.


4. Como acha que vai ser o mundo pós-pandêmico? Que marcas a pandemia deixará no meio artístico e cultural de nosso país?

Eu espero que as pessoas tirem lições deste período tão complicado. Lições não para odiar e duvidar de tudo, mas sim para voltar a ver seu próximo com respeito e valorizar o coletivo, pois atualmente vivemos num período de egoísmo social, no qual há bolhas dentro da sociedade. Isso precisa acabar e temos que voltar a pensar em sermos solidários e presentes na vida um do outro, respeitando suas crenças e individualidade de uma maneira positiva e agregadora.

(...) somos uma banda do povo, porque aqui o que vale primeiro é a emoção verdadeira, real e transparente.

5. Gostaria que comentasse um pouco a respeito da nova faixa da banda, a “Runaway Sun”. Qual é a mensagem que a banda passa através dessa música?

Runaway Sun eu fiz para o meu amigo Alessandro Santiago, meu parceiro e irmão destes últimos anos. Fala de amizade, sobre colocar o pé na estrada mesmo sem saber muito bem aonde ela vai te levar, fala de amizade sincera acima de tudo. 

6. Em poucas palavras, diga para nós: por que alguém deve escutar a banda She Is Dead?

Porque somos uma banda do povo, porque aqui o que vale primeiro é a emoção verdadeira, real e transparente. Nós gostamos das pessoas e não só de certas pessoas, o que vale na nossa mensagem é inclusão, respeito e diversão.

7. Neste ano vocês também lançaram o “Story Of Lies”. Como você descreve esse álbum e como o compara com as produções lançadas anteriormente pela banda?

Estamos no terceiro single do segundo álbum conforme foi dito anteriormente. Neste disco há muito ódio, muito rancor, muita desilusão, ele tem a mentira como tema central. No segundo disco tudo ficou mais leve, foi nosso momento mais feliz até agora na hora de compor e espero que fique assim, já sofri demais nesta vida (risos).


"Acho que tudo foi o que seria e se não foi é porque não era para ser, guardo meus amores e sabores (...)" - Mau Carlakoski


8. Se amanhã mesmo a banda She Is Dead pudesse tocar em qualquer país do planeta, para onde gostaria de ir?

Gostaria de tocar antes de tudo nos países da América do Sul, para conhecer mais da cultura dos nossos vizinhos. Tenho muita fé que em 2022 estaremos lá!

9. Há sempre uma enorme discussão a respeito de qual é a melhor banda punk do planeta e, geralmente, as pessoas costumam colocar três grupos lendários nesse debate! Agora jogo uma banda em suas mãos: quem você escolheria para abrir um show de vocês: Sex Pistols, Ramones ou The Clash? 

Pergunta difícil (risos), porque nas três bandas citadas não existe uma coesão de amizade. No The Clash era um contra três, o Ramones era cada um por si e o Sex Pistols, bom o Sex Pistols... se fosse no final dos anos 70 anos, nós e eles, nem teria show, então minha escolha seria um rolê com o Sex Pistols, que seria muito mais divertido como experiência. Agora, se as bandas iriam aparecer para o show... Ah, isto seria difícil de dizer (risos).

10. Qual modelo de guitarra você usa e quais são seus pedais favoritos?

Eu uso uma Fender Jazzmaster com captação Seymour Duncan SJM2N. Meus pedais são um Proco Rat Distortion, um Boss over drive, um Boss Digital Reverb, um Chorus e um Delay.

11. Mau, se você encontrasse uma máquina do tempo e pudesse usá-la para reviver um momento de sua vida apenas mais uma vez, que momento seria esse? O que desejaria reviver? Já sei: você voltaria para o dia em que me conheceu (risos)!!!! 

Eu não gostaria de reviver momentos, tudo acontece de uma maneira tão peculiar na minha vida que não seria boa ideia reviver algo (risos). Acho que tudo foi o que seria e se não foi é porque não era para ser, guardo meus amores e sabores no décimo andar da minha mente, mas deixei a chave por aí.

12. Agora, para encerrar, quero fazer um bate-bola com você e com os outros membros da banda. Preciso que o time todo entre em campo para responder às questões abaixo:

a) Time do coração: 

 Mau: O Ricardo não curte futebol. O Kim é athleticano e eu sou Paraná Clube.

b) Melhor show ao vivo a que já assistiu:

Mau: Teenage Fanclub.

c) Uma música que faz você chorar: 

Kim: Não Adianta - Trio Mocotó. 

Mau: (Sittin' On) The Dock Of The Bay - Otis Reding.

d) Uma banda que todo mundo curte, menos você: 

Kim: Ramones.

e) Um recado para os corações partidos: 

Mau: Amor é aquilo que faz da sua vida...uma coisa melhor, ou soma ou some.

f) Se você encontrasse Deus e pudesse fazer uma única pergunta a ele, o que perguntaria? 

Mau: Quando vai acabar? E se eu preciso levar...mais um pouco de mim.



terça-feira, 9 de novembro de 2021

A POESIA DE JIM MORRISON

 Por: Juliana Vannucchi

Em meados do inverno de 2021, o Fanzine Brasil iniciou um projeto cultural audacioso cujo objetivo era apresentar ao público brasileiro algumas das inúmeras poesias escritas por Jim Morrison. Para compartilhar os escritos do vocalista do The Doors com o público, Juliana Vannucchi, editora-chefe do site, optou pela gravação da leitura de uma série de poesias selecionadas: "Sempre nutri um enorme interesse pelo trabalho artístico do Jim e  por sua persona. É relativamente raro encontrar poesias dele em língua portuguesa, e em julho deste ano fui presentada com uma edição bilíngue de seus poemas. Fascinada com o livro e levando em conta essa mencionada dificuldade de encontrar suas poesias disponíveis, pensei que seria valioso se convidássemos algumas pessoas para gravarem seus textos. Foi dessa maneira que o projeto nasceu". A partir disso, a ideia começou a ser gradualmente estruturada. Primeiramente, o músico e radialista Sidan Rogozinski, vocalista da banda Madreperola, foi convidado para editar as gravações e, na sequência, a proposta foi apresentada a músicos nacionais e internacionais de renome, que foram cuidadosamente convidados para colaborar com o projeto, visando assim gravações bilíngues que apresentam, portanto, as poesias originais em inglês e suas respectivas versões traduzidas. Em relação ao processo criativo, Rogozinski comentou: “Fique feliz com o convite. Acho que muitas pessoas conhecem e gostam de The Doors, mas desconhecem esse legado poético do Jim. A proposta desse projeto me cativou desde o início. Foi interessante contar com a participação de tantos artistas talentosos do Brasil e do exterior que gravaram áudios em português e em inglês. Tanto a edição quanto a gravação foram experiências valiosas”.

 

 

O processo de gravação, compilação e edição do material durou aproximadamente três meses, e é com imensa honra que hoje divulgamos para os nossos leitores o resultado dessa iniciativa. Em relação à relevância cultural do projeto, Camilo Nascimento, redator do site, comentou: “Para mim, a ideia de realizar um projeto sobre as poesias do Jim Morrison é quase algo íntimo. Como escritor e amante de música, poder mostrar esse lado poético de uma grande artista se torna importante, não apenas pela identificação, mas também por lançar um destaque maior ao lirismo de suas músicas e reforçar a importância da literatura para o rock, ou para a música como um todo”.

Em relação ao conteúdo poético em si, Vannucchi refletiu: “Julgar a qualidade em si das poesias de Jim é algo que fica em segundo plano, uma vez que, para que possamos nos aproximar ainda que minimamente da compreensão de uma determinada personalidade histórica, o que vale, primeiramente, é o exame do material que temos em mãos, pois sendo ele bom ou ruim – e esse tipo de critério já é discutível - é, de qualquer forma, revelador de uma face da pessoa”. 

Escute as poesias de Jim Morrison e confira o resultado final do projeto clicando no link abaixo:

https://soundcloud.com/juliana-vannucchi

Confira o time escalado para o nosso projeto cultural.  

1) Time Works Like Acid / O Tempo Trabalha Como Ácido

Lora Logic:

Aclamada saxofonista da banda X-Ray Spex, Lora também já tocou com as bandas The Raincoats e The Stranglers, além de ter colaborado com Boy George.

Juliana Vannucchi:
 

Graduada em Comunicação Social e licenciada em Filosofia, Juliana é editora-chefe do Fanzine Brasil e corresponde esporadicamente com outros portais.

2) Heaven or Hell / Céu ou Inferno

Alejandro Gomez: 

Quadrinista norte-americano, especialmente conhecido por sua história “The Leather Of The Whip”, na qual encontramos uma ilustre atmosfera sombria que se desenvolve numa mescla de drama e terror. Nas horas vagas, quando não está participando de eventos ou trabalhando em seus HQs, Alejandro ocupa-se das baquetas e esbanja talento também na bateria.

Thiago Halleck:

Baixista que se destacou por sua participação nas bandas Gangue Morcego e 1983, através das quais se firmou como um dos mais notáveis nomes do pós-punk nacional. Também obteve reconhecimento pelo seu projeto solo, intitulado "HallecӃ”.

3) Sudden Attack / Ataque Súbito

Bob Bert:


Foi baterista do primeiro álbum de estúdio lançado pelo Sonic Youth. Teve passagem por bandas como The Chrome Cranks, Knoxville Girls e Pussy Galore, além de ter tocado no Retrovirus (com Lydia Lunch, Weasel Walter, Tim Dahl) e já ter gravado com o icônico Lee Ranaldo e com o Kid Congo Powers.

Camilo Nascimento: 

Colaborador do Fanzine Brasil. Escritor por natureza, mesmo sem saber sobre o que escreve. Cinéfilo e amante da música e da literatura em todos os seus aspectos.

4) In This Dim Cave / Nesta Caverna Obscura

Danielle de Picciotto:

Artista interdisciplinar, casada com Alexander Hacke, baixista da banda Einstürzende Neubauten. Danielle já escreveu três livros, além de colaborar com ensaios textuais para revistas focadas em cultura. Em 2013, juntou-se ao lendário grupo The Crime & City Solution e atualmente tem um projeto musical chamado hackedepicciotto.

Imira Rando:

Mestre em economia. Aluna de música erudita no conservatório de Tatuí, já tendo participado do coro sinfônico da cidade.

5) If Only I / Se Ao Menos Eu

James Stevenson:

Conceituado guitarrista que já dividiu o palco com bandas como The Cult, X-Generation e Chelsea. Também já tocou com o icônico Tony Visconti, além de ter gravado e se apresentado com a banda Gene Loves Jezebel.

Mau Carlakoski:  

Vocalista e guitarrista da banda curitibana She is Dead.  

6) I Bring These / Trago Estes

Bryan Farmer: 

Rapper da Filadélfia, especialmente reconhecido por sua destreza com as palavras e por sua voz cativante.

Juan Youth:

Colaborador do Fanzine Brasil e fanático por música underground. Dentre seus estilos musicais favoritos estão punk, garage, surfmusic, post-punk, psicodelia 60's e neo-psicodelia, alternative 90's, reggae e outros. Gosta de fazer experimentos com sua guitarra.


7) An American Prayer / Uma Oração Americana

John Moore: 

Ex-baterista da banda The Jesus and Mary Chain e cofundador e membro do grupo Black Box Recorder. Colaborou com o jornal The Guardian, escrevendo artigos sobre o mundo musical. Atualmente, está focado em sua carreira solo.

Sidan Rogozinski: 

Compositor, vocalista e multi-instrumentista da banda Madreperola.

8) We Awoke, Talking / Acordamos, Falando

Suzi Sabotage:

Suzi Sabotage é uma artista solo de dark coldwave, residente em Helsinque, Finlândia. Sua música incorpora um som sombrio, frio e dançante, que remete à atmosfera oitentista. Em fevereiro de 2021, ela lançou seu primeiro videoclipe, da música "Persona Non Grata", e seu álbum de estreia, Postmodern Dystopia, foi lançado em maio de 2021. Ambos tiveram excelente recepção. Devido à pandemia, começou a fazer turnê somente em agosto de 2021e seu primeiro show foi em Reykjavik, Islândia (com Kælan Mikla). Em outubro, apresentou-se na Tallinn Music Week 2021. 

No início de 2022, Suzi deve lançar um novo EP, que incluirá o single Nazi Goths, Fuck Off, lançadoem agosto de 2021.

Fabi Bellentani: 

Vocalista e compositora da banda Madreperola, que lançou seu primeiro EP em 2021. 





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