Fanzine Brasil

domingo, 30 de agosto de 2020

SOS TOTÓS E MIAUS

 Organização: Equipe Fanzine Brasil

 Queridos leitores, hoje nossa equipe está aqui para convidá-los a conhecer e ajudar um projeto DIY chamado "SOS Totós e Miaus". Pensando no bem-estar de animaizinhos abandonados, nós nos envolvemos com essa nobre causa e temos certeza de que nossos amigos e apoiadores também irão se envolver. Para doar qualquer valor, entre em contato conosco através do Instagram e disponibilizaremos os dados bancários de uma das idealizadoras responsáveis pela "SOS Totós e Miaus".

Começamos em 2017. Eu já havia me encarregado de manter hospedada em uma clínica uma poodle cega, que uma amiga havia resgatado, e que acabou sendo adotada. Mas por volta de março desse mesmo ano, uma amiga, a Cris, me escreveu para pedir ajuda para o caso da sobrinha, Talita, de uma colega dela, a Andreia. A situação eram três cachorros que viviam soltos em um condomínio em construção, em Itapevi. Assim que o condomínio ficasse pronto, os cães seriam postos para fora. A Talita conhecia o caso e vinha levando comida para eles fazia tempo. E vinha tentando ajuda de ONGs, mas sem nenhum resultado.

Nós quatro nos organizamos e resgatamos os cachorros. Um deles, o Caramelo, ficou em lar temporário na casa da Andreia, que no fim ficou com ele definitivamente, adotou. As duas fêmeas levamos para um sítio/hotelzinho para cães resgatados, o Focinhos da Mata, em Mairiporã. A Jéssica, a proprietária, recebeu super bem e cuidou delas por quase dois anos, levando para consultas em veterinário e tudo. Por falta de experiência, demoramos demais para conseguir adoção, mas elas acabaram indo para casas maravilhosas. Estão, todos os três, ótimos hoje em dia.

Bom, e daí para a frente foi uma sequência de resgates, de buscas por lar temporário (normalmente pago, é bem difícil achar quem hospede de graça), de busca por tratamento e por adotante. Um dos destinos mais comuns dos resgatados era a clínica que atualmente se chama Dra. Mei, na Vila Mariana. A Sandra e os sócios dela sempre faziam um preço camarada para os nossos resgatados e cuidavam deles superbem.

O ritmo dos resgates dependia do nosso bolso, na verdade, e de alguma doação de amigos e familiares. Mas de fato mais do nosso bolso. Porque é difícil conseguir doação para manter um cachorro por meses em lar temporário, para fazer cirurgia de castração, tratamento para as diversas doenças que eles têm quando são resgatados. E para exames, remédios, ração, antipulga, vermífugo e vacina.

A Andreia não pôde continuar no grupo por umas questões particulares. Talita, Cris e eu continuamos.

Nos últimos tempos surgiram casos de gatos que precisavam de ajuda, então nosso grupo, o SOS Totós, passou a ser o SOS Totós e Miaus.

Agora em julho, junto com alguns outros protetores (amigos nossos), fizemos um resgate-monstro: 19 filhotes e 4 adultos, mais 4 gatos. Estavam em um terreno, mais ou menos cuidados pelas pessoas que vivem lá. Cuidados mais para menos: um estado bem lastimável, na verdade.

Foi preciso uma mobilização da gente muito intensa, muita procura, muita criatividade, muita conversa, discussão, pesquisa. Por fim, conseguimos mais uma vez a parceria da clínica Dra. Mei. Eles acolheram os filhotes e as duas mães no sítio/hotelzinho deles em Caucaia (Cotia) por um preço de ONG, um preço de amigo. Um dos adultos já foi adotado por uma das protetoras do grupo, o outro está em lar temporário. Todos os filhotes foram adotados, assim como uma das mães. Olha, foi trabalhoso, foi uma novidade para nós lidar com a chuva de candidatos a adotantes que surgiu querendo os filhotes.

 E foi um gasto.

Fizemos vaquinha pela internet, conseguimos um valor bom.

Só que nesse ínterim surgiram mais casos: uma protetora que se encarregou de um gatinho de rua superdoente, uma nova cachorrinha que foi jogada naquele mesmo terreno cheia de câncer, e por aí vai. Fomos ajudando esses casos com dinheiro das nossas doações.

Agora essa reserva acabou, e entramos na fase de nós mesmas bancarmos, como é o habitual.

Para não esquecer: algumas ongs sim, ajudaram animais nossos, como a Amigos de São Francisco. Não só resgatarem o nosso Rabito e cuidaram dele como anunciaram, e ele foi adotado. Eles também permitem que a gente divulgue alguns dos nossos cachorros e gatos no site deles, e é incrível como isso acelera a adoção.

A questão é a seguinte: com cada vez mais gente sem emprego, há cada vez mais animais abandonados. Não é fácil bancar essa turma toda tratando bem como a gente gosta de tratar.

Precisamos de mais ajuda.

A seguir, fotos de alguns dos fofos. Estão quase todos aqui, mas não todos.





















 

 

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